Depois não digam que não sabiam ou que não foram informados, pois a prévia do plano de governo da esquerda, mais precisamente do PT sob o comando do ex-presidiário, foi oficializado há poucos dias e está no site do próprio partido, de modo que lá está definida toda a sua pauta de governo como, por exemplo: o retorno do imposto sindical, liberação do aborto, revogação do teto de gastos, fim das privatizações, revogação total das reformas trabalhistas e previdenciária, mudança no sistema de justiça (sem dizer exatamente o que é isso…), descriminalização de crimes de menor porte como roubo de celulares e outras situações, fim dos clubes de tiro com a criminalização do uso de armas por civis, alta taxação de impostos para grandes fortunas e vários outros temas…

O fato é que, certamente, ao se implantar tais medidas, elas representarão não somente um retrocesso jamais visto na história desse país, como uma grande catástrofe social e econômica de proporções inimagináveis, haja vista o descontentamento de grande parte da sociedade, principalmente da classe média que eles (esquerda) tanto repudiam, sem contar a evidente fuga dos investidores brasileiros como estrangeiros.

No tocante especificamente ao retorno do imposto sindical ou contribuição sindical, cabe aqui relembrar que se tratava de uma contribuição obrigatória que estava prevista no artigo 579 da CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas, ou seja, existia desde a década de 40 do século passado, e todos, indistintamente, seja qual fosse a categoria econômica ou profissional exercida, mesmo não sendo sindicalizados, tinham que contribuir obrigatoriamente.

Porém, a partir de novembro de 2017 e com o início da vigência da Reforma Trabalhista que ocorreu no Governo do Presidente Michel Temer, essa contribuição obrigatória foi abolida, ou seja, extinta definitivamente, e a redação do artigo 579 da CLT foi alterado dando a opção ao trabalhador, caso ele tenha o interesse de contribuir para algum sindicato, sendo que essa intenção, para que não haja quaisquer dúvidas, deve ser manifestada formalmente e por escrito, mas preponderando-se sempre a liberdade do trabalhador, dando a ele o seu direto de escolha.

Mas, se a esquerda atingir o seu objetivo e vencer as eleições (não tomá-las), a liberdade para essa contribuição acabará e um dia do seu trabalho será recolhido obrigatoriamente para os cofres de um sindicato que, sem adentrar no mérito da sua existência, deveriam conquistar os trabalhadores pelo seu trabalho em prol da classe que, certamente, passariam a contribuir de forma espontânea, tal como é atualmente desde a Reforma Trabalhista que, diga-se, também será revogada (uma das pautas do plano de governo da esquerda é a revogação da Reforma Trabalhista), e não obriga-los a mantê-los, recolhendo vultuosas quantias cujo destino e paradeiro, em muitos casos apurados no passado, foram utilizados para outros fins, e não para beneficiar aqueles que contribuíram…

Mediante o exposto, pensem bem antes de votar.