Uma das propostas dos planos de governo da esquerda brasileira, em especial do PT, é de acabar com os colégios militares e com as escolas cívico-militares.

É importante ressaltar a diferença entre colégio militar e escolas cívico-militares.

Os colégios militares já existem há muito tempo, e são instituições de ensino médio (2º grau), que pertencem ao Exército, Marinha e Aeronáutica e, inclusive, todas as verbas destinadas para estes colégios já estão nos orçamentos das respectivas Forças Armadas. Há, também, em alguns estados brasileiros, colégios militares que são de responsabilidade direta da Polícia Militar local, incluindo Corpo de Bombeiros, sendo que, nestes casos, a administração direta e orçamentária também é oriunda destas polícias.

Já as escolas cívico-militares são mais recentes, e estão sob responsabilidade da Secretária da Educação, Estadual ou Municipal, e os orçamentos para manutenção destas escolas são as mesmos destinados para as escolas comuns administradas pelo Estado ou Município, com a única diferença do compartilhamento da administração / gestão que é integrada com militares nestas escolas públicas que seguiram esse modelo, tendo como diferencial mais rigor na disciplina, alguns professores militares, inclusão de matérias como educação moral e cívica e outros temas que são abordados em razão da necessidade local.

Pois bem! A esquerda brasileira, em especial o PT, pretende revogar a Emenda Constitucional nº 95, que estabelece o limite de gastos, e “resgatar” o sistema Paulo Freire de Educação, intervindo diretamente no Conselho Nacional de Educação (CNE), permitindo a terceirização de serviços de educação para organizações sociais de caráter privatista e ideológica, objetivando uma visão mais restrita e única da educação, semelhante ao que está sendo protagonizado e realizado em países como China, Venezuela e Cuba, que nem aparecem em avaliações de pontuações de desempenho educacional mundial.

Ora, o método Paulo Freire de educação, como alguns preferem chamar, nada mais é do que estimular a alfabetização por meio de um aprendizado conjunto, seja de adultos ou de crianças, independentemente da faixa etária, mediante a discussão de suas experiências de vida entre si, através de palavras presentes na realidade dos alunos, que são decodificadas para a realidade da língua ou do idioma, e incluída em um “novo dicionário”… Ainda, Paulo Freire defendia que todo o processo educacional deve partir da realidade do próprio aluno, valorizando a horizontalidade, onde os alunos em conjunto e em diversas faixas etárias aprendem com os professores e os professores aprendem com os alunos, pois na ótica dele ensinar e transmitir conhecimento NÃO era tarefa de um professor, pois ao professor cabe estimular o aluno para criar e produzir o seu próprio conhecimento. Ora, o referido método nos livros, sem dúvida, é muito interessante, mas utópico, pois na prática não deu certo em nenhum lugar do mundo, assim como a própria esquerda socialista que ele, Paulo Freire, tanto defendia… Enfim, Paulo Freire e seu método, foi conhecido como o Patrono do fracasso Educacional brasileiro, e é isto que o PT pretende “resgatar”.

De modo que, pensem bem antes de votar.